Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude 2019

Emprego, igualdade e ação. O primeiro dia pela juventude, 21 anos depois.

 

No passado mês de Junho realizou-se a 2ª Edição da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, juntando políticos e jovens de todo o mundo.

 

Aqui estão algumas das considerações feitas neste encontro:

 

    • Já em 1998, aquando da primeira Declaração de Lisboa, falava-se na possibilidade de juntar os grandes decisores políticos do mundo com jovens. Não para dizer à juventude o que deveriam fazer, mas para saberem o que a política poderia fazer por eles. 
    • Este ano, em Lisboa, na segunda edição da conferência, 21 anos após a primeira, foram identificados, pelo secretário de Estado da Juventude João Paulo Rebelo, os cinco principais pontos de discussão deste encontro: o clima, a empregabilidade, a participação jovem, acesso igualitário a oportunidades e igualdade de género.
    • Para João Paulo Rebelo, os jovens não procuram ideias. “Porque eles próprios têm boas ideias para si. E há matérias em que os jovens até são os verdadeiros especialistas, porque lhes dizem muito mais respeito do que a qualquer outra geração. Os jovens não esperam de nós que lhes desenhemos um futuro ideal. Isso eles sonham, e bem, por eles e por nós. De nós esperam que os acompanhemos a superarem os desafios concretos do seu mundo real.”
    • Ninguém se atreveu a não falar do clima. As questões ambientais tiveram muita atenção.
    • A empregabilidade ainda é um ‘bicho-papão’. Segundo dados recolhidos pelas Nações Unidas, há mais de um quinto da maior população de jovens de sempre – quase 1,8 mil milhões – que não trabalha, não estuda ou não tem um grau de formação. Esta é mesmo “uma das maiores preocupações e um domínio chave que a juventude elencou” no Plano Nacional para a Juventude.
    • Jovens mais presentes na política. Para António Guterres, Secretário Geral da ONU, “os jovens estão sentados à mesa da decisão. E nós queremos sentar-nos com os jovens. Nada para a juventude sem a juventude. Mas sem uma atitude paternalista ou sobranceira.”
    • A igualdade em todos os campos. Falar de igualdade é falar de algo inteiramente transversal a todas as gerações, mas é a pensar na sensibilização dos jovens, construtores do futuro, que se debate o assunto numa conferência dedicada a esta geração. E há dois tipos de igualdade em debate, que “de alguma forma se tocam” e que é importante discutir. São elas “a igualdade de género e a igualdade de oportunidades, que não deveriam ser discussões em pleno século XXI”, lembra João Paulo Rebelo.
    • Por fim, deste evento culminou na assinatura da chamada Declaração de Lisboa, que este ano foi atualizada como “Declaração Lisboa+21”. Neste mesmo documento, ministros e demais líderes mundiais presentes comprometeram-se a trabalhar com a Juventude num conjunto de políticas e programas que fossem ao encontro das preocupações dos jovens e melhorassem as suas vidas.

 

 

Para mais informações sobre a Declaração Lisboa+21 pesquisa aqui:

 

http://www.juventude.gov.pt/Eventos/Cidadania/Paginas/Declaracao-LisboaMais21.aspx

 

Fontes: Diário de Notícias e Portal da Juventude

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